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Sanitização de ambientes

Por:Rafael
Sem categoria

23

set 2020

A pandemia causada pelo novo Coronavírus surgiu de repente e fez despertar o interesse pelos serviços de sanitização de ambientes como uma das formas de controle da Covid -19.

O vírus causador da Covid-19 é o Coronavírus (SARS-Cov-2), que se propaga por contato com superfícies ou objetos contaminados (transmissão indireta) e pode permanecer viável por horas e até dias em determinadas superfícies (dependendo do tipo de material). Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar a desinfecção de ambientes compartilhados e de superfícies para evitar a disseminação do Coronavírus.

A sanitização reduz o número de microrganismos patogênicos (vírus, bactérias e fungos) a níveis seguros a saúde pública, diminuindo a carga de microrganismos no ambiente no momento da aplicação. É importante frisar que a sanitização não impede que uma pessoa com Covid-19 contamine novamente o local, sendo fundamental que outras medidas de prevenção sejam adotadas. Além disso, é recomendável sanitizar o local novamente após um determinado período.

No entanto, antes de realizar o procedimento, deve-se realizar uma inspeção técnica e detalhada para avaliar o local e orientar o cliente a preparar o ambiente para a realização do serviço. É necessário realizar a lavagem e/ou a limpeza das instalações para reduzir a presença de matéria orgânica – fato este que pode comprometer a eficácia do tratamento.

Quanto a escolha do desinfetante, é imprescindível a utilização de produtos registrados na ANVISA/MS. É preciso uma leitura cuidadosa do rótulo, a observação rigorosa das recomendações do fabricante e a diluição do produto na dosagem recomendada, sempre obedecendo o tempo de contato com a superfície para inativar os microrganismos. A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante todo o procedimento também é considerada essencial.

É primordial o uso de equipamentos que gerem um padrão de gotas que fiquem depositadas em superfícies. Para isso, podem ser utilizados os pulverizadores costais manuais ou elétricos, os pulverizadores de compressão prévia, atomizadores ou nebulizadores a frio, sempre de uso exclusivo para aplicação de sanitizantes. O uso de termonebulizadores não é recomendado pela ANVISA.

Quanto a garantia do serviço, para tratamentos de superfície é inviável, devido ao fato de não ser possível controlar processos de novas contaminações. O ideal para ambientes compartilhados é planejar as ações de forma periódica, considerando o potencial de contaminação do local e avaliando a atividade do contratante, a quantidade de pessoas circulantes, o fluxo de entrada e saída de materiais e usuários, etc. Lembrando que, quanto menor for o intervalo entre um tratamento e outro, maior será a eficácia da sanitização.

Após a realização do serviço, é indispensável a emissão um certificado atestando o processo. Este documento deve conter informações sobre o tipo de microrganismo controlado, produto utilizado, medidas de segurança a serem adotadas antes e após o procedimento, etc.

Seguindo estas recomendações, o serviço de sanitização será muito mais eficiente, proporcionando um ambiente mais saudável e seguro para todos.

Cibele Rocha, Médica Veterinária

Especialista em Manejo Controle de Vetores e Pragas Urbanas – Consultec Pragas Urbanas

 


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